quarta-feira, 20 de julho de 2016

O Dia do Amigo e a fábula do Pequeno Príncipe




Hoje, dia 20 de julho, se comemora o Dia do Amigo. A data é comemorada no Brasil, na Argentina e no Uruguai, mas em 2011 a Assembleia Geral das Nações Unidas convidou todos os países a celebrarem esta data em 30 de julho, dentro do projeto da “Cultura da Paz”. Várias celebrações similares são vistas em distintos países da América do Sul e Europa em diferentes datas.
Um dado histórico sobre o Dia do Amigo é a “Cruzada Mundial da Amizade”, com o objetivo primordial de fomentar a cultura da paz, valorizando os laços de amizade entre os seres humanos e idealizada em 1958 pelo médico Ramón Artemio Bracho no Paraguai. Na Argentina, o médico Enrique Ernesto Febbraro propôs o dia 20 de julho, data da chegada do homem à Lua, pois, segundo ele, este feito demonstra que, quando unidos, não há objetivos impossíveis para os homens.
No Brasil a data não foi institucionalizada por lei, mas é amplamente difundida e comemorada. E quem não viu inúmeras manifestações de amizade nas redes sociais no dia de hoje? Isso é uma prova de que no ideário popular hoje é um dia especial.
E, falando em “amigo”, um nome que é sempre “lembrado”, ao menos difundido em mensagens de forte caráter emotivo, é o do menininho enigmático de cabelos cor de ouro e que que habita o asteroide B 612, chamado de “O Pequeno Príncipe”.
Este personagem, que dá nome ao livro, foi criado pelo escritor, ilustrador e piloto francês chamado Antoine Jean-Baptiste Marie Roger Foscolombe, popularmente conhecido como Antonie de Saint-Exupéry, em 1943 e é, sem dúvida, o livro de maior sucesso do autor.
Um detalhe sobre Antonie de Saint-Exupéry e que, talvez, poucos admiradores da sua obras saibam, é que o mesmo desapareceu em um voo sobre o Mar Mediterrâneo em 31 de julho 1944 (um ano após o lançamento de seu livro), quando combatia os alemães, pela França, durante a segunda Guerra Mundial. Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilômetros da costa de Marselha, porém seu corpo nunca foi encontrado.
A maioria de suas obras foram caracterizadas por alguns elementos em comum, como a aviação e a guerra. Antonie escreveu diversos artigos para várias revistas e jornais da França e outros países, sobre a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França, motivo pelo qual, para muitos, era difícil imaginar que um livro assim pudesse ter sido escrito por um homem como ele. Dentre suas obras estão: O aviador (1926); Correio do Sul (1928); Voo Noturno (1931); Terra de Homens (1939); Piloto de Guerra (1942); O Pequeno Príncipe (1943); Cartas a um refém (1944); Cidadela (obra póstuma - 1948).
No livro de Renée Zeller, A vida secreta de Antonie de Saint-Exupéry (Madras, 2006), o biografo relata que:
 
Desde cedo, sentiu uma grande vocação para a aventura. Foi aluno problemático no Colégio de Jesuítas Notre Dame de Saint Croix, freqüentemente castigado pelo desinteresse nos estudos e punido pela desordem no material escolar. Sua maior ambição era ser oficial da marinha, mas ao ser reprovado no exame de admissão, optou pela aviação. Ao ser chamado para o serviço militar, alistou-se no 2º Regimento de Aviação de Caças, em Neuhof, perto de Estrasburgo. Seis meses de instrução em Rabat fizeram dele um piloto de guerra com graduação de segundo tenente. (fonte: saraiva.com.br)
 
Repleto de frases tocantes, a fábula de Saint-Exupéry foi traduzida para mais de 250 idiomas e dialetos e teve mais de 150 milhões de cópias vendidas em todo mundo, além de 16 adaptações laçadas para TV e cinema.
“O Pequeno Príncipe” é uma obra aparentemente simples. Aparentemente!
Ainda que tenha sido criada como uma obra infantil, Le Petit Prince, título original francês, possui forte apelo psicológico, com personagens complexos e simbólicos como: o rei, que pensava que todos eram seus súditos; o contador, que não tinha tempo para sonhos; o geógrafo, que se achava intelectual, mas não sabia a geografia do próprio país; o bêbado, que bebia para esquecer a vergonha de beber; a raposa, que lhe ensinou o sentido de amizade; a rosa, que era bonita porém muito vaidosa; a serpente e, é claro, o menino que vive sozinho em um minusculo “planeta” que tem apenas três vulcões, sendo dois deles em atividade, e uma bela flor. É só o que se sabe sobre o planeta do Principezinho!
O autor do livro é o personagem principal da história, e assume o papel de narrador.
Tudo começa no dia em que seu avião caiu no meio do deserto do Saara. O narrador tenta consertar seu avião, mas exausto e sem conseguir fazê-lo, adormece e ao despertar encontra um menino que o pede para desenhar um carneiro numa folha de papel. É a partir daí que o Pequeno Príncipe começa a narrar sua viagem até a Terra e as aventuras pelas quais passou até chegar ali. O relato das fantasias de uma criança como as outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade criou frases belíssimas e que fazem da obra de Saint-Exupéry uma das mais conhecidas, até para quem não a leu!
 
“O essencial é invisível aos olhos, e só se pode ver com o coração”
“Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante”
“Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz”
“As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes”
“É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou”
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”
 
É através da reflexão de valores e das experiências vividas pelo Pequeno Príncipe, que o leitor é levado a repensar seus julgamentos equivocados que o colocam em um local sombrio: a solidão. Além disso, o leitor é convidado a reviver sua infância, e a maneira como tornou-se um adulto preocupado unicamente com questões diárias, distanciando-se da criança que ainda carrega dentro de si.




terça-feira, 19 de julho de 2016

Griselda - Amparo Dávila



La muchacha rubia se detuvo unos instantes, indecisa, frente a la puerta entornada, pero se decidió por fin a entrar. No dejó de extrañarle el total abandono del jardín, donde apenas se podía caminar por la maleza que todo lo invadía, hasta el sendero que llevaba hacia la casa, que se veía al fondo entre los altos árboles. Las plantas crecían desordenadamente: sin duda hacía tiempo que no habían sido podadas. El sol de las cuatro de la tarde era abrasador, deslumbrante, y la muchacha tenía que colocarse las manos a modo de visera para poder caminar. Un pájaro que voló a su paso la hizo sobresaltarse, y el suéter negro se quedó prendido entre las ramas espinosas de un rosal de Castilla. Lo desprendió con todo cuidado para no romperlo y resolvió llevarlo sobre el brazo. Se sentía nerviosa por haber penetrado en esa finca de una manera tan incorrecta; pero no había resistido la tentación de conocer la vieja residencia que ella siempre veía cerrada y probablemente sola, cuando pasaba en su diaria caminata hacia el correo de San Jerónimo. Esa, si se la podía llamar pequeña aventura, era instantes la monotonía de su existencia, reducida a oír las eternas lamentaciones de su madre. En eso pensaba la muchacha rubia cuando llegó hasta la orilla de una alberca, que las plantas y los árboles ocultaban. Una mujer vestida también de negro se encontraba sentada en una banca bajo la sombra de un álamo. Al descubrirla, la muchacha pensó regresarse; pero la mujer ya se había percatado de su presencia, a causa de la ruidosa hojarasca.
—Perdone usted, señora, que haya entrado así, pero no resistí la curiosidad de conocer esta finca, que siempre, me ha intrigado por su soledad.
—Desde hace; años está abandonada, yo soy la única que viene de vez en cuando pero, no se vaya, quédese un momento a platicar; por favor, siéntese usted.
La joven titubeó y quiso inventar alguna disculpa: "sería bastante descortés no aceptar, después de haber entrado así..." Y se sentó en el extremo de la banca.
—Me llamo Griselda —dijo por toda presentación; la mujer que usaba unas gruesas gafas oscuras.
—Yo, Martha —correspondió la muchacha, y comenzó a observarla de reojo. Debía tener cincuenta; años o más. El cabello canoso conservaba aún algunos mechones negros. No usaba maquillaje y las gafas impedían apreciar bien sus facciones. Sin embargo, se podía advertir que aún era una mujer guapa, una mujer que debió ser muy hermosa.
—Uno siempre vuelve al sitio de sus recuerdos —dijo Griselda, como si tratara de explicar su presencia en aquella finca abandonada.
—Es verdad —contestó Martha—. Nosotros, es decir mi madre, se empeña en buscar los recuerdos de papá. Él murió hace poco tiempo.
—Cuánto lo lamento.
—Mi madre está inconsolable y quiso que nos viniéramos una temporada aquí, en donde pasábamos siempre las vacaciones y que a papá tanto le gustaba. Pero, más que otra cosa, yo sé que mamá quiere estar lejos de la ciudad y de todos. Usted sabe, yo a veces temo que ella...
—Sí, es duro y muy difícil resignarse a esas pérdidas, yo lo sé.
—Yo también he sentido mucho a papá, pero… yo tengo esperanzas, proyectos, planes, en cambio, ella...
—Se termina todo para siempre, no queda nada ni nadie. Yo también perdí a mi marido.
Martha no supo de pronto qué decirle, conmovida por aquel tono de voz estremecido, y la desolación total que las palabras revelaban. Recordó la noche cuando su prima telefoneó para avisarle que Ricardo había muerto en Nueva York. Todo se había detenido en aquel instante, como si el tiempo y la vida misma se pararan de golpe. Se había quedado anonadada, sin saber qué hacer, qué pensar... Reparó entonces en el largo silencio en que había caído y trató de disculparse:
—Mi primer novio murió, murió repentinamente. Nos conocíamos desde niños y fue un golpe terrible.
—También él murió cuando yo menos lo hubiera creído. Era aún bastante joven, y nos queríamos de una manera tan...
— ¿Fue hace mucho tiempo?
Griselda no la oyó. Se había quedado ensimismada.
—Le voy a mostrar su retrato —dijo de pronto, como si volviera de muy lejos, y se quitó con manos temblorosas un medallón.
Al abrirlo, Martha encontró dos miniaturas notablemente logradas. El retrato de .un hombre y el de Griselda. Los dos eran jóvenes y hermosos; sobre todo ella con enormes ojos de un extraño color, azul, gris, verde. Un color increíble de humo verde azul. El cabello oscuro le caía sobre los hombros enmarcando un óvalo perfecto, y los extraordinarios ojos que Martha no podía dejar de admirar.
—Una bella pareja, y las copias muy fieles —y sintió que algo, por dentro, le dolía al contemplar a la mujer de ahora.
—Él fue muy guapo. Tanto, que las mujeres se volvían en la calle para mirarlo.
—Y usted también, señora, y qué ojos más increíbles los suyos, con un color como no he visto otros —dijo Martha al regresarle el medallón.
—A él también le encantaban.
— ¿Fue hace mucho tiempo? —y al terminar la pregunta Martha reparó que era la segunda vez que la hacía.
—Sí, hace años. Estábamos aquí en esta finca, a donde veníamos a pasar el verano. Entonces había muy pocas residencias y no existía carretera; se sentía uno en pleno campo, lejos de la ciudad.
—Así me siento yo ahora, desconectada por completo de mis amigos y de mis actividades; en un aislamiento que me deprime terriblemente.
—Yo fui muy dichosa en este lugar, nunca lo olvidaré...
—En cambio para mí ha sido una verdadera tortura, sin tener qué hacer ni adonde ir; oyendo todo el día las constantes lamentaciones de mamá, o mirándola llorar sin consuelo. Hay veces que no soporto más, y me desespera no poder hacer nada, nada... Por eso salgo por las tardes, aprovechando que ella duerme un poco después de comer y son las únicas horas en que descansa, porque pasa toda la noche en vela, recorriendo la casa entre sollozos. Cuando salgo voy al correo a dejar las cartas que le escribo a mi novio que está en Mérida.
— ¡Pobrecita!, es muy pesado a su edad pasar por estas situaciones. Cuando se es viejo, uno vive ya sólo de sus recuerdos, los persigue queriendo recuperarlos, como si fueran los pedazos de un objeto roto que se quisiera reconstruir.
Martha la escuchaba hablar y pensaba en la injusticia que su madre cometía con ella, al condenarla a ese aislamiento absurdo. Ya tenía bastante con haber perdido a su padre; y miraba el estanque invadido de lirios acuáticos.
—Por eso mismo no me he hecho el ánimo de vender esta finca. Aquí lo vi por última vez, aquí quedaron tantas cosas.
—Mi padre murió en México, pero mamá dice que en este lugar tiene muy bellos recuerdos y, además, como no quiere ver a nadie...
—Mi único deseo sería quedarme aquí. Sin embargo...
—¿Nunca más ha vuelto a vivir en este lugar?
—Nunca más. Sólo en tardes como ésta en que me escapo sin avisarle a nadie.
—Deben haber sido muy duros todos estos años.
—No se puede usted imaginar cuánto —dijo la mujer con voz entrecortada—. Cuando lo vi muerto pensé que ya no sería posible sufrir más; después...
—¿Y no hay posibilidad de olvidar, que con el tiempo la memoria sea menos persistente y aminore la intensidad del dolor?
—No, eso sería lo más terrible de todo, lo inadmisible. Esta búsqueda continua de recuerdos, de pequeñas cosas como un olor, un sonido, o una palabra, que reconstruyan dentro de uno lo que se ha ido, es lo único que nos queda, lo único que sostiene y ayuda a seguir viviendo.
—Así piensa también mamá.
—Siempre que vuelvo aquí regreso deshecha, casi muerta. Es por eso que no me dejan venir. Cada vez revivo todo lo que pasó aquella tarde, escucho sus palabras de despedida, lo veo partir.
—¿Se fue lejos?
—No, a México solamente. Hacía el trayecto a caballo, era un estupendo jinete. Esa vez..., esa vez yo me pasé la tarde aquí junto al estanque, bordando, hasta que anocheció. Después me fui a la casa a disponer la cena para esperarlo. Comenzó a llover. Llovía torrencialmente como llueve siempre en este lugar, y él no regresaba...
El sol estaba ocultándose; se iba la tarde. Martha miró el reloj con disimulo. Eran pasadas las seis. Su madre ya debía de haber despertado de la siesta, y la estaría esperando muy intranquila. Nunca tardaba tanto, pero ¿cómo irse ahora? No podía interrumpir el relato de la mujer.
—...yo estaba muy inquieta, como nunca lo había estado antes, con una extraña nerviosidad, como si presintiera algo. Dieron las diez, las once, habíamos recalentado la cena varias veces. Él no llegaba y seguía lloviendo, lloviendo sin cesar...
El viento refrescó la tarde y traía el perfume de los jazmines y las madreselvas. El crepúsculo se desmadejaba entre los altos árboles.
—... los relámpagos surcaban el cielo ennegrecido; no se oía el galope de su caballo, aquel galope que yo conocía hasta en sueños. Esperaba impaciente, cada vez más agitada, con un desasosiego que me roía las entrañas. De pronto entraron los mozos con él, bañado en sangre...
La voz de Griselda se deshizo en sollozos que estremecían todo su cuerpo. Martha la contemplaba muy perturbada. Hubiera querido estar ya de regreso en casa con su madre. Hubiera querido no haber entrado nunca en aquel lugar.
El olor de los jazmines y de las madreselvas comenzaba a ser demasiado fuerte, tanto que, de tan intenso, se iba tornando oscuro y siniestro, como la tarde misma y los árboles y el agua ensombrecida del estanque.
—El caballo se había asustado con un rayo —dijo Griselda recomponiéndose un poco— y lo estrelló contra un árbol.
—¡Qué terrible! —fue lo único que supo decir Martha.
—Aquella noche decidí arrancarme los ojos... -y se llevó el pañuelo a boca ahogando un grito.
También Martha había pensado hacer muchas cosas aquella noche, cuando se enteró que Ricardo había muerto en Nueva York: tirarse por la ventana, tomar pastillas, aventarse al paso de un tren…
—En esos momentos uno piensa en hacer tantas cosas absurdas. Es natural.
—...me arranqué los ojos y los arrojé al estanque para que nadie más los viera —decía Griselda quitándose las gafas y cubriéndose el rostro con el pañuelo para sollozar sordamente.
Así permaneció minutos o siglos, una eternidad, mientras el viento movía las hojas de los árboles y era como otro largo sollozo que la acompañaba.
Martha no deseaba ahora sino huir cuanto antes de aquella mujer, del trágico jardín ya en sombras y del denso perfume que la envolvía.
—Debo irme, señora, ya es muy tarde —dijo poniéndose de pie y tocando suavemente el hombro de Griselda—, mi madre ha de estar preocupada por mí.
La mujer dejó de llorar y alzó la cara. Martha contempló entonces un rostro transfigurado por el dolor y dos enormes cuencas vacías; mientras los ojos de Griselda, cientos, miles de ojos, lirios en el estanque, la traspasaban con sus inmensas pupilas verdes, azules, grises, y después la perseguían apareciendo por todos lados como tratando de cercarla, de abalanzarse sobre ella y devorarla, cuando ella corría desesperada abriéndose paso entre las sombras vivas de aquel jardín.
 


Grandes nomes da literatura hispano-americana: Amparo Dávila



Amparo Dávila nació en 21 de febrero de 1928 en Pinos, México. Ganadora de Premio Xavier Villaurrutia em 1977, estuvo casada con el pintor, escultor y dibujante mexicano Pedro Coronel. Fue la única sobreviviente entre sus hermanos debido a que su hermano mayor murió al nacer, el siguiente murió de meningitis y el último murió durante su infancia. Aprendió a amar la lectura a muy temprana edad pasando el tiempo en la librería de su padre. A los siete años se traslada a San Luis Potosí para estudiar la primaria y secundaria. Su infancia fue marcada por el miedo, un tema que aparece en algún número de sus trabajos futuros como autora. Su primer trabajo Publicado fue “Salmos bajo la luna” en 1950, seguido por “Meditaciones a la orilla del sueño” y “Perfil de soledades” en 1954. En ese mismo año se mudó a la ciudad de México donde trabajó como secretaria de Alfonso Reyes. En 1966 fue parte del Centro Mexicano de Escritores donde recibió una pensión para seguir escribiendo. En el 2008, Dávila fue reconocida por el Palácio de Bellas Artes.

Dávila es conocida por su uso de temas de locura, peligro y muerte, generalmente relacionados con una mujer como protagonista. Muchos de ellos parecen tener desórdenes mentales con tendencia a la violencia física. Muchas veces la mujer no es capaz de escapar de la locura como una forma de sobrellevar las decisiones tomadas. Ella también juega con la idea del tiempo como un símbolo de lo que no se puede cambiar.

Los personajes femeninos de sus relatos han llamado la atención de la crítica, aun cuando varios de sus protagonistas son varones. En ambos casos, sin embargo, destaca tanto lo frustrado de las relaciones interpersonales (noviazgos que no llegan a culminar en casamiento, parejas infelices, matrimonios asfixiados por la rutina) como el deseo ardiente y no satisfecho de contar con una pareja. 

Acerca del proceso creativo y la relación con el autor la encontramos en Los narradores ante el público: "No creo en la literatura hecha a base de inteligencia pura o la sola imaginación, yo creo en la literatura vivencial, ya que esto, la vivencia, es lo que comunica a la obra la clara sensación de lo conocido, de lo ya vivido, lo que hace que la obra perdure en la memoria y en el sentimiento"

En septiembre de 2013, Amparo fue homenajeada por el noveno encuentro de escritores, Literatura en el Bravo, siendo la primera mujer que recibe este galardón por dicho encuentro.

 fuente: Wikipedia.org.es