“(...) E assim começamos a voltar
para as casinhas. Enquanto seguia, senti que tinha ficado muito tarde e que meu
acompanhante estava ansioso para dormir. Passamos longos minutos andando em
volta das casinhas de novo, ele então nos conduziu até a praça da aldeia. Na
verdade era tão pequena e sem graça que nem merecia ser chamada de praça; era
pouco mais que um retalho de verde ao lado de um poste de luz solitário. Pouco
visíveis ao lado da poça de luz projetada pelo poste, havia umas lojas, todas
fechadas para a noite. O silêncio era completo, nada se mexia. Uma leve neblina
pairava acima do chão.”
(“Vestígios do dia”. Kazuo
Ishiguro - Prêmio Nobel de Literatura de 2017)
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