Humm...
Isso era o que faziam os portugueses esperando, do Alto de
Santa Catarina, em Lisboa, o retorno do rei de Portugal, dom Sebastião,
desaparecido na batalha de Alcácer-Quibir. Dai então a lenda de que o rei
voltaria e traria consigo um mundo melhor! A essa crença mística portuguesa deu-se
o nome de sebastianismo.
Pensando bem “ficar a ver navios” tem, em sua origem, uma
conotação de esperança e não de desesperança, assim como usamos
frequentemente!!! “Ela ficou a ver navios na porta do cinema porque o namorado
não apareceu”. Mas os portugueses acreditavam que D. Sebastião reapareceria
numa manhã de nevoeiro... Ou seja: tinham fé!
Bem, mas esta é apenas uma das várias versões para a origem
da expressão, como, aliás, acontece com várias outras e seu estudo exige tempo
e disposição, pois frequentemente uma história levará a outra, ainda mais interessante,
mas todas pouco confiáveis e continuamos A VER NAVIOS!
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